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Chegamos ao final, a última carta dos Arcanos Maiores. Essa carta representa a culminação da jornada, mas também o início, ou reinício. Nela aparece uma figura humana em forma de mulher, que não necessariamente representa apenas a mulher, porém carrega mais características femininas, já que é a mulher quem gera a vida e carrega a semente do novo nascimento.  

Essa figura aparece dançando, nua, vivendo a união de todas as suas partes, unindo estabilidade e espontaneidade. Ela não está ligada a nenhum ato ou propósito específico senão o de SER - ela mesma. Move-se ao ritmo do agora, do presente, não foca no passado e nem no futuro. 

Dentro do espaço sagrado formado pela grinalda e a presença dos quatro elementos, parece livre para expressar-se. Esse espaço simboliza o EU, o centro da totalidade psíquica, centro do equilíbrio. Aqui não há distinções entre masculino e feminino, certo ou errado, sentir-se inferior ou superior, mas o encontro com seu eu verdadeiro. Da divisão para a totalidade.

Aqui consciente e inconsciente, corpo e alma estão unidos. O ego e o eu interagindo num equilíbrio dinâmico. Descobrimos que não somos e nem terminamos em nós mesmos. Estamos no Mundo, ligados e interconectados e que não existe ser unitário. Fala também, do mundo a partir de nós, de como o elaboramos e dos filtros pessoais que usamos para construir nossa realidade.

Aqui o amor é divino, universal. A carta traz efeito coletivo. Sai do âmbito pessoal, das questões íntimas e egóicas e passa a lidar com o coletivo, com as demandas do mundo, ou seja, a percepção está agora mais aberta a problemas coletivos do que os de interesse do ego. Nos oferece o desafio de viver nesse mundo de maneira mais significativa.

Esse arquétipo não representa mais alguém que é vítima de regras impostas, e sim daquele que se vê livre para ser e se mover a sua maneira individual. E a pessoa que expande sua consciência acaba por iluminar todos a sua volta. Mas a dança da vida continua, não para. Não existe fim na busca pessoal. Essa é uma ilusão. 

Depois da caminhada até aqui, o Louco se vê pronto para começar de novo o labirinto interminável da autocompreensão, do nascimento do eu. Uma nova viagem por dimensões e percepções. A vida é movimento e a serenidade não consiste em estar livre da tempestade, mas em equilíbrio. 

Essa carta lembra uma postura do yoga que se chama Dançarino ou Dançarino Cósmico. Através da Dança, Nataraja (um dos nomes de Shiva) cria o universo. Ao final de cada era, ao toque de seu tambor (dammaru), Nataraja dissolve o universo para tornar a recriá-lo. Essa postura convida a gente a ganhar maestria na “dança da vida”, ao longo de seus ciclos e estações, sintonizando cada um de seus passos com a plenitude de sua verdadeira natureza..

Como ela conversa com você?

um beijo, 

Ludmila Mills


Ludmila é taróloga há mais de 15 anos com grande experiência em atendimentos presenciais e a distância. Ministra cursos de tarô, é terapeuta e instrutora de yoga. Acredita no tarô como uma importante ferramenta de autoconhecimento, expansão da conciência, entendimento dos processos e conflitos humanos. Nas suas leituras, o universo pessoal, o amor e suas questões tem lugar privilegiado.


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